DIVULGANDO AS BOAS NOVAS DO REINO DE DEUS

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O TEMOR DO SENHOR É FONTE DE VIDA.


Está escrito... “O temor do Senhor é fonte de vida para evitar os laços da morte.”Pr 14:27

Um laço é uma armadilha invisível e imperceptível, porém, real e mortífera.Um laço é uma espécie de arapuca que visa atrair a vítima com vantagens imediatas. É uma isca que oferece benefícios, mas esconde o anzol da morte.

A vida está rodeada desses laços de morte. Há muitas luzes multicoloridas que apontam para o caminho do prazer, mas conduzem ao corredor da morte. É assim, por exemplo, com as aventuras sexuais. O rei Davi jamais poderia imaginar que uma simples aventura sexual com Bate Seba lhe traria tantos transtornos.

O pecado é um embuste. Promete todas as taças dos prazeres e paga com o desgosto. Promete liberdade sem limites e escraviza. Promete vida abundante e mata. O pecado o levará mais longe do que você gostaria de ir, o reterá por mais tempo do que você gostaria de ficar e lhe custará mais caro do que você gostaria de pagar.

O temor do Senhor é que nos dá discernimento para não colocar nosso pé nesse laço. O temor do Senhor nos protege dessas armadinhas de morte. O temor do Senhor nos dá deleite para a alma e descanso para o coração.

O caminho do pecado pode parecer empolgante e cheio de aventuras, mas é repleto de espinhos e conduz irremediavelmente à escravidão e à morte.



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A RELIGIÃO SHOW.


O modelo para o pastor contemporâneo não é mais o profeta nem o pastor, é o executivo de corporação, o político ou, pior ainda, o apresentador de programas de “bate-papo” na televisão.

A maioria das igrejas contemporâneas estão preocupadas com índices de audiência, pesquisas de popularidade, imagem corporativa, estatísticas de crescimento, lucro financeiro, pesquisas de opinião pública, gráficos populacionais, dados de recenseamento, tendências da moda, status das celebridades, a lista dos dez mais e outras questões pragmáticas.

O que está desaparecendo é a paixão da igreja pela pureza e pela verdade. 

Ninguém parece se importar, desde que a reação das pessoas seja entusiástica.Até que ponto a igreja irá em sua competição com Hollywood? Uma grande igreja do sudoeste dos Estados Unidos acaba de instalar um sistema de efeitos especiais, que custou meio milhão de dólares, capaz de produzir fumaça, fogo, faíscas e luzes de lazer no auditório. A igreja enviou alguns de seus membros para estudar, ao vivo, os efeitos especiais de Bally’s Casino, em Las Vegas.

O pastor terminou um dos cultos sendo elevado ao “céu” por meio de fios invisíveis que o tiraram da vista do auditório, enquanto o coral e a orquestra adicionavam um toque musical à fumaça, ao fogo e ao jogo de luzes. Para aquele pastor, tudo não passou de um típico show dominical: Ele lota a sua igreja através desses artifícios especiais, tais como derrubar uma árvore com uma serra para ilustrar um ponto de sua mensagem... realizar o maior espetáculo de fogos do 4 de julho da cidade e um culto de Natal com um elefante, um canguru e uma zebra alugados.

O Show de Natal apresenta 100 palhaços com presentes para as crianças da igreja. Nas Escrituras, nada indica que a igreja deveria atrair as pessoas a virem a Cristo apenas por apresentarmos o Cristianismo como uma opção atrativa. 

Quanto ao evangelho, nada é opcional: “E não há salvação em nenhum outro; porque debaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12). Tampouco o evangelho tem o objetivo de ser atraente, no sentido do marketing moderno.

Conforme já salientamos, freqüentemente a mensagem do evangelho é uma “pedra de tropeço e rocha de escândalo” (Romanos 9:33; 1Pedro 2:8).

O evangelho é perturbador, chocante, transtornador, confrontador, produz convicção de pecado e é ofensivo ao orgulho humano. Não há como “fazer marketing” do evangelho bíblico. Aqueles que procuram remover a ofensa, ao torná-lo entretenedor, inevitavelmente corrompem e obscurecem os pontos cruciais da mensagem. 

A igreja precisa reconhecer que sua missão nunca foi a de relações públicas ou de vendas; fomos chamados a um viver santo, a declarar a inadulterada verdade de Deus – de forma amorosa, mas sem comprometê-la – a um mundo que não crê.

E quando, em cima disso, rockeiros punk, ventrílocos, palhaços, atiradores de facas, lutadores profissionais, levantadores de peso, comediantes, dançarinos, malabaristas de circo, artistas de rap, atores e celebridades do “Show Business” assumem o lugar do pregador, a mensagem do evangelho recebe um golpe catastrófico: “E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Romanos 10:14).

Creio que podemos ser criativos e inovadores quanto à forma de apresentarmos o evangelho, mas precisamos ter o cuidado de harmonizar nossos métodos com as profundas verdades espirituais que estamos procurando transmitir. É muito fácil trivializarmos a mensagem sagrada. Precisamos fazer com que a mensagem, e não o veículo em si, seja o cerne daquilo que desejamos comunicar ao auditório.