DIVULGANDO AS BOAS NOVAS DO REINO DE DEUS

sábado, 4 de junho de 2011

O BAR

Conta-se que um dia um homem parou na frente do
pequeno bar, tirou do bolso um metro, mediu a porta e
falou em voz alta: dois metros de altura por oitenta
centímetros de largura.
Admirado mediu-a de novo.

Como se duvidasse das medidas que obteve, mediu-a pela
terceira vez. E assim tornou a medi-la várias vezes.
Curiosas, as pessoas que por ali passavam começaram a
parar.
Primeiro um pequeno grupo, depois um grupo maior, por
fim uma multidão.

Voltando-se para os curiosos o homem exclamou,
visivelmente impressionado: "parece mentira!" esta porta
mede apenas dois metros de altura e oitenta centímetros de
largura, no entanto, por ela passou todo o meu dinheiro,
meu carro, o pão dos meus filhos; passaram os meus
móveis, a minha casa com terreno.

E não foram só os bens materiais. Por ela também passou
a minha saúde, passaram as esperanças da minha esposa,
passou toda a felicidade do meu lar...
Além disso, passou também a minha dignidade, a minha
honra, os meus sonhos, meus planos...
Sim, senhores, todos os meus planos de construir uma
família feliz, passaram por esta porta, dia após dia... gole
por gole.

Hoje eu não tenho mais nada... Nem família, nem saúde,
nem esperança.
Mas quando passo pela frente desta porta, ainda ouço o
chamado daquela que é a responsável pela minha
desgraça...
Ela ainda me chama insistentemente...
Só mais um trago! Só hoje! Uma dose, apenas!
Ainda escuto suas sugestões em tom de zombaria: "você
bebe socialmente, lembra-se?"

Sim, essa era a senha. Essa era a isca. Esse era o engodo.
E mais uma vez eu caía na armadilha dizendo comigo
mesmo: "quando eu quiser, eu paro".
Isso é o que muita gente pensa, mas só pensa...
Eu comecei com um cálice, mas hoje a bebida me
dominou por completo.

Hoje eu sou um trapo humano... E a bebida, bem, a bebida
continua fazendo as suas vítimas

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