Está escrito... “
Um cesto tinha figos muito bons, como os figos temporãos, mas o outro cesto tinha figos muito maus que não se podiam comer, de maus que eram. E disse-me o Senhor: Que vês tu, Jeremias? E eu disse: figos. Os figos bons, muito bons, e os maus, muito maus, que não se podem comer, de maus que são.” Jer 24:2-3
Uns conhecem música, outros informática. Uns jogam futebol, outros gostam de pescar. Quanto maior for o envolvimento com alguma coisa, maior será o conhecimento sobre ela. Quanto maior o nosso amor por algo, mais nos dedicamos àquilo e maior será nosso esforço na busca de conhecê-lo mais e mais.
Por exemplo, um turista numa praia e um marinheiro conhecem o mar, mas o conhecimento do marinheiro, que todos os dias navega mar adentro, é muito superior ao daquele turista que passou apenas uma semana perto do mar
O que estamos buscando conhecer em nossa vida?
Mais do que qualquer coisa, o Deus infinito tem muito para ser conhecido. E só o conhecemos porque Ele quis assim.
Nesse texto de hoje, Deus mostra a Jeremias dois cestos de figos. Um, continha figos muito bons, o outro, ruins e intragáveis, que representavam dois tios de pessoas.
Os bons, aqueles que Deus iria recuperar com o exílio. Os ruins, as pessoas que não se submetem à Deus. A diferença básica dessas pessoas está no conhecimento que elas têm de Deus, ou seja, na sua intimidade com Ele.
Os figos bons são as pessoas às quais Deus dá um coração capaz de conhecê-lo. Deus mesmo nos oferece e fornece a capacidade de conhecê-lo e de entender a sua vontade. Por isso, temos de pedir-Lhe esse conhecimento – como diz o salmista: “Mostra-me, Senhor, os Teus caminhos, ensina-me as Tuas veredas”.
E assim que começamos a conhecer a Deus, precisamos esforçar-nos em avançar para conhecê-Lo cada vez mais, fazendo dessa busca o grande projeto de nossa vida. Um conhecimento que desperta a sede de conhecer mais e mais para que sejamos como os figos bons do cesto – úteis e agradáveis.
Na verdade, podemos ser mais que figos. Podemos ser melancias.
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