Está escrito...
“Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo.” Col 2:8
Não sou saudosista. Mas devo admitir que foi-se o tempo em que o púlpito não era palco nem palanque, e a congregação não era platéia, nem tampouco o pastor era considerado um Showman.
Foi-se o tempo em que cantores que se dedicavam a louvar a Deus não tinham fã clube, e nem sabiam o que significa tietagem após sua apresentação. Mesmo porque, não havia performance, e sim, culto. Todos os holofotes eram voltados para Deus. E os únicos aplausos que esperava ouvir vinham dos céus.
O sonho de conquistar o mundo para Cristo foi substituído pelo sonho de tornar-se um mega-star gospel. O dinheiro antes investido para enviar missionários para o campo, agora é usado na construção de suntuosas catedrais, com suas cadeiras acolchoadas, para oferecer conforto a crentes almofadinhas.
Mas tudo isso está prestes a acabar. O mercado gospel está ficando saturado.
Ninguém suporta mais patrocinar os projetos megalomaníacos dessas estrelas decadentes. Cada vez mais, os cristãos estão se conscientizando de que seu papel não é o de manter esta indústria religiosa, que se apresenta como ministérios, e sim, de trabalhar pela transformação do mundo.
Chega de baboseiras!
Chega de tanta ganância!
Chega de cobrar dízimo, trízimo e primícias. Tudo ilegalmente, imoralmente e abusivamente!
Chega de fogueiras santas!
Chega de fogueiras de vaidade!
Chega de estratégias evangelísticas mirabolantes.
Que o importante seja o que é certo, e não o que dá certo. Chega de busca por títulos e fama. Que se busque servir em vez de ser servido. Voltemos ao velho e bom Evangelho, sem invencionices. Voltemos ao discipulado, sem a pressão pela multiplicação. Deixemos que Ele acrescente em número, enquanto nós focamos a qualidade de nossa vivência cristã.
Chega de fogueiras de vaidade!
Chega de estratégias evangelísticas mirabolantes.
Que o importante seja o que é certo, e não o que dá certo. Chega de busca por títulos e fama. Que se busque servir em vez de ser servido. Voltemos ao velho e bom Evangelho, sem invencionices. Voltemos ao discipulado, sem a pressão pela multiplicação. Deixemos que Ele acrescente em número, enquanto nós focamos a qualidade de nossa vivência cristã.
E que os milagres aconteçam em ambientes domésticos e seculares, no dia-a-dia, e não a granel, no atacado, como tem sido anunciado nos programas neo-pentecostais.
Está chegando o tempo em que o Evangelho será espalhado por toda a Terra, não através de eventos extraordinários, marchas, cruzadas, mas através de gente anônima, que prega a Palavra, ilustres desconhecidos, que ofuscarão o brilho daqueles que se acham indispensáveis na expansão do Reino de Deus, e isso, sem chamar a atenção para si.
Pronto! Falei! Estava entalado... Viva o novo tempo!
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