DIVULGANDO AS BOAS NOVAS DO REINO DE DEUS

domingo, 21 de agosto de 2011

PARA QUE CRISTO, AFINAL ?


Bem, não sei se foi sonho, visão, ou se foi fruto de minha imaginação. Mas que eu vi, vi.

Vi um membro da igreja “O Céu Aqui e Agora” com uma Bíblia em suas mãos. Notei que o Livro Sagrado que ele carregava, tinha volume muito reduzido.

Chegando mais para perto dele, pude observar que a sua Bíblia não continha o Novo Testamento. Fiquei muito curioso, e resolvi abordar o portador do referido livro: ─ Moço! Sua Bíblia está faltando a parte principal. A parte que fala da história de Cristo. Fiquei pasmo e estático com o sermão que ele me pregou como resposta, o qual, passo a relatar aqui na íntegra:

Se em minha igreja, através de sacrifícios, eu me relaciono diretamente com Deus, para que Cristo afinal?

Se eu tenho o “Manto Sagrado da Prosperidade” para tocar, e tal qual uma vara de condão, adquirir tudo de “bom” que existe na terra, além de transformar o meu saldo bancário de devedor em credor, para que Cristo afinal?

Se eu tenho comigo o exército dos “Trezentos e dezoito”, que pelejam por mim, para que Cristo afinal?

Se eu tenho a “Escada do Sucesso” para escalar e alcançar os píncaros da prosperidade financeira, para que Cristo afinal?

Se eu tenho o “Cajado de Moisés” para me fazer atravessar os “mares vermelhos” da vida, para que Cristo afinal?

Se eu tenho a “água do Rio Jordão” para curar sarnas, lepras, psoríases e outras dermatoses de origem demoníaca, para que Cristo afinal?

Se eu tenho o “Óleo do Jardim das Oliveiras” para curar as minhas cefaléias e depressões, para que Cristo afinal?

Se eu tenho a “Rosa Ungida” para me trazer a paz de espírito, para que Cristo afinal?

Se eu tenho a água do “Mar da Galiléia” para usar como colírio, a fim de tirar a concupiscência dos olhos, para que Cristo afinal?

Se eu tenho semanalmente a “Sessão do Descarrego”, que me limpa de todo o pecado, para que Cristo afinal?

Se eu tenho, com uma simples contribuição monetária - o direito de participar da “Fogueira Santa de Israel” e receber instantaneamente tudo que almejar, para que Cristo afinal?

Se eu tenho a qualquer hora, quem tire os meus “encostos” que atrapalham a minha vida familiar, para que Cristo afinal?

Depois de expor o seu rosário de práticas, evidenciando a desnecessidade de recorrer a Cristo, o moço desapareceu subitamente de minha visão. Fiquei então a matutar com os meus botões. 

Foi a partir desse encontro emblemático, que eu pude entender a razão pela qual, na visão daquele jovem, tudo tinha que ser pago: “é que ele realmente não conhecia ainda as ‘Boas Novas’ do Evangelho, onde tudo é de graça, por graça e pela graça”.


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